Você conhece o GIS? Não, eu não estou falando daquele material que os professores costumam utilizar para escrever no quadro e que soltam pó pra caramba… 😛
Estou falando da sigla GIS, que quer dizer: Geographic Information System. Ou traduzindo melhor Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Vamos manter a sigla SIG para ficar melhor o entendimento… 🙂
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG), aliam os recursos do geoprocessamento com informações que dizem respeito além dos dados geográficos de um determinado local, possibilitando uma nova visão, como por exemplo, de situações sócio-econômicas, políticas, operacionais, etc.
Simplificando o assunto, é uma tecnologia onde se utilizam mapas com sistemas de informática para poder conhecer melhor uma determinada região, um país, um continente, etc…
Antigamente nós utilizavamos mapas apenas para nos orientar no espaço, como para encontrar o tesouro enterrado, o endereço da casa daquela garota, achar o caminho para chegar naquela festa e por ai vai… Com o avanço da informática e das ferramentas de coleta de dados geográficos, tornou-se possível dar mais interatividade para estes mapas ‘antigos’, como por exemplo descobrir olhando em um mapa quais as regiões mais desmatadas da região Amazônica ou então “pintar” o mapa de uma cidade e descobrir quais os bairros onde existem mais tocedores do time A ou do time B, ou então quais os locais com mais incidência de foco do mosquito da dengue. As possibilidades de utilização são infinitas. Com a utilização dessa tecnologia tem-se inúmeras vantagens, entre elas:
- Enxergar em um mapa eventos, que dificilmente seriam notados por relatórios numéricos.
- Facilidade de compreensão dos dados analisados.
- Possibilidade de cruzar diversos tipos de informação com determinadas coordenadas de localização.
- Compreender comportamentos em determinadas áreas habitadas.
Cito como exemplo o sistema TerraCrime, um SIG utilizado para mapear as zonas de criminalidade na cidade de Belo Horizonte-MG, na figura a seguir é possivel ‘ver’ quais as áreas de maior violência na cidade. Por exemplo, pela análise do mapa é possível explicar de forma clara e simples à polícia, onde ela deve atuar mais para reduzir este índice de criminalidade.

– No Terracrime, você visualiza onde estão as ocorrências.
Esta é uma explicação mais simplificada do conceito, portanto consulte mais fontes para ampliar o seu conhecimento. 😉
Em outro post, continuarei falando a respeito deste assunto… 🙂
Fontes:
Esses dias tem se discutido muito a respeito de uma campanha publicitária lançada para um jornal que deixou a Blogosfera um tanto revoltada. Não citarei o nome do referido aqui, pois tenho certeza que um dos objetivos dessa campanha é seguir o lema “fale bem, fale mal, mas falem de mim…”. Se você não sabe do que eu estou falando (às vezes nem eu mesmo sei…) por isso acho 


Viva sem carro: Dia 22 de setembro agora faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, o movimento tem a intenção de incentivar as pessoas à aderirem a formas alternativas de tranporte, como bicicletas, caminhada, tranporte público e outras formas de se locomover, afim de promover a melhoria na qualidade de vida das pessoas, do meio ambiente e das cidades. Segundo reportagem do Estadão.com:
Segundo a organização do evento, encabeçada pelo Movimento Nossa São Paulo, com o auxílio de outras 600 instituições, a proposta é “promover a participação ativa e cidadã da população na melhoria da qualidade de vida da cidade a partir do tema transporte, saúde pública, segurança, qualidade do ar e do combustível e mobilidade viária”.