São testados os brinquedos vendidos no Brasil?

Profissão de “Testador de Brinquedos” não é brincadeira não… 🙂

Quico e Bola!

Uh! Será que o Inmetro testou minha bola quadrada!? 🙂

Na minha época de criança não existia isso… 😮 (ou eu não sabia mesmo).

Notícia no G1:

A Gulliver aumentou para 49.674 o número de brinquedos Magnetix que serão recolhidos. Anteriormente, a empresa havia informado que eram 35 mil produtos.
[…]
A versão antiga do produto, comercializada em 2006, foi alvo de um recall nos EUA por causa da morte de uma criança e de acidentes com outras, que engoliram o ímã do brinquedo. A versão nova, que chegou às lojas em 2007, foi modificada (o ímã agora é fundido ao plástico).

Trecho de reportagem na Folha Online:

[…] Das unidades que serão recolhidas no mundo, 850 mil foram comercializadas no Brasil desde janeiro de 2002. Os itens vendidos no país e afetados pelo recall são todos os produtos da linha de bonecas Polly Pocket com acessórios imantados, a pá do conjunto Barbie e Tanner e figuras magnéticas do Batman. […]

A partir disso surgiu a seguinte dúvida na minha cabeça: – Existe alguém que aprova os brinquedos que serão vendidos, além claro, do que o próprio fabricante? Existe sim! No caso do Brasil o Inmetro determina quais os laboratórios podem realizar os testes e avaliar a segurança e qualidade dos brinquedos vendidos por aqui. Conforme o Inmetro:

[…]Compulsória no Brasil, a certificação de brinquedos visa evitar possíveis riscos que, mesmo não identificados pelo público, podem surgir no uso normal ou por conseqüência de uso indevido do brinquedo. E desde 2005, a certificação está baseada na Norma Mercosul NM 300/2002, substituindo a norma anterior, ABNT NBR 11786 e no Regulamento Técnico Mercosul, anexo à Portaria Inmetro nº 108.

As avaliações realizadas por organismos acreditados pelo Inmetro, são determinadas de acordo com o tipo do brinquedo e baseadas na composição dos materiais utilizados pelo produto, na avaliação da intenção do uso e na forma de utilização do brinquedo pela criança.[…]

E quais testes são realizados? O Inmetro também explica:

[…]Os principais ensaios realizados são os de impacto / queda (verifica o possível surgimento de partes pequenas e/ou cortantes, pontas agudas ou algum mecanismo interno acessível a criança); mordida (visa descobrir se o brinquedo pode gerar partes pequenas, pontas perigosas ou partes cortantes quando arrancadas pela boca); tração (verifica a possibilidade do surgimento de ponta perigosa e do risco da criança cair sobre esta ponta); químico (analisa a presença de, dentre outros elementos, metais pesados nocivos à saúde); inflamabilidade (testa se o produto entra em combustão rapidamente e se o fogo se espalha pelo corpo da criança, caso passe com o brinquedo perto do fogo), e ruído (verifica se o nível de ruído do brinquedo está dentro dos limites estabelecidos na legislação).[…]

Algumas dicas publicadas pela Folha:

1) Só comprar brinquedo com o selo do Inmetro, tanto produtos nacionais quanto artigos importados;
2) Não comprar produtos piratas no comércio informal, como em feiras e camelôs;
3) Selecionar o produto adequado à faixa etária da criança;
4) Ler (e seguir) atentamente as instruções de uso.

Portanto comprar brinquedo é coisa séria e na hora de escolher fique atendo à qualidade do produto. Se você desconfiar da qualidade do produto denuncie! Você estará salvando várias crianças!

Fontes:

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