Álcool e seus limites.

Álcool e direção não combinam. Se beber não dirija…

Barney

– Dãaann, só mais um copinho de cerveja, vai… 🙂

Achei interessante este comercial desenvolvido para a Schincariol, simples e direto na forma de passar a mensagem. E falando nisso, apesar de eu não apreciar nenhuma bebida que tenha álcool (prefiro me embebedar de coca-cola mesmo… 😆 ) fiquei pensando… 😕 , será que existe um limite máximo que a pessoa possa beber e depois dirigir de forma que consiga chegar viva em casa? (claro sem depender de sorte ou de forças divinas que protegem os bêbados nessas horas…). Ou se o cara tomar um só copo de cerveja já estaria totalmente proíbido de dirigir um veículo e estaria infringindo a lei de trânsito? Achei a resposta rapidinho veja só; em uma entrevista feita pelo doutor Dráuzio Carecca Varella à doutora Júlia Greve a respeito de “Níveis de alcoolemia”, segue um trecho da conversa:

Drauzio – Nos países de legislação mais rígida, as pessoas sabem exatamente o que podem beber antes de pegar no volante. No Brasil, isso não está claro.As pessoas custam a entender que beberam demais, sempre se julgam aptas para dirigir e é raro entregarem a chave do carro para quem não bebeu. Segundo as leis em vigor no país, o nível de álcool permitido é de até 0,6g por litro de sangue. Quanto uma pessoa pode beber para atingir esse limite de concentração de álcool no sangue?

Julia Greve – Considerando a média das pessoas (homens, mulheres, peso, altura, etc.), a maioria pode beber duas latas de cerveja, ou uma dose de bebida destilada forte, como uísque ou vodca, diluída em água ou soda, ou um copo, um copo e meio de vinho. Uma dessas doses fará com que a alcoolemia alcance quase 0,6g. Portanto, a pessoa estará perto do limite permitido por lei o que não quer dizer que esteja em condições de dirigir porque existem algumas que se alteram com pequena quantidade de álcool. Está provado que nas mulheres, nos magros e em quem não está acostumado a beber, o álcool demora mais tempo para diluir-se no sangue e provoca certa euforia que interfere na autocrítica e na habilidade para guiar um automóvel.
Esse é outro ponto importante que se deve destacar. A pessoa bebe para ficar mais alegre, para se liberar e a primeira coisa que perde é a capacidade de avaliação crítica. Inúmeros trabalhos demonstram que o indivíduo que sofreu um acidente e estava embriagado, esqueceu-se também de colocar o cinto de segurança, correu demais e foi imprudente na direção. Por isso, há países que advogam alcoolemia igual a zero para o motorista. Quem vai dirigir não deve beber, porque são imprevisíveis as alterações comportamentais que o álcool pode provocar. É o caso do meninão que bebe na boate para ter coragem de paquerar a menina e acaba se acidentando seriamente na volta para casa.

Conclusão: Portanto, se for beber, não tome mais que duas latas de cerveja, ou então me convide para a festa e deixe as chaves do seu carro comigo antes de começar a encher a cara, heheh! 😆

Se beber não dirija!

Fonte:

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